Messi levanta o Balão de Ouro. O argentino desmente os prognósticos e causa surpresa
A entrega do Balão de Ouro ocorreu na segunda feira passada em Zurigo.
A entrega do prémio mais prestigioso para os futebolistas provocou uma decepção generalizada tanto a nível de imprensa, tanto a nível dos social network (Ronaldo, por exemplo, utilizou o Twitter para exprimir a sua decepção) que entre os amantes das apostas desportivas. Não é que Messi não merecesse ser valorizado: o argentino é um dos melhores jogadores do mundo e realizou uma temporada excelente com 60 golos marcados. Mas esperava-se que um dos dois campeões do mundo, Xavi ou Iniesta, obtivesse o prémio, como acontece habitualmente.
Os mais afectados pelo verdicto final, têm sido sem dúvida aqueles que resolveram apostar online. Os favoritos tanto pelos prognósticos como pelas quotas eram os dois espanhois. As perdas tem sido portanto importantes.
Se olharmos para a história do Balão de Ouro à procura de presenças portuguesas, o último jogador português a ser premiado foi Luis Figo em 2000. O primeiro tinha sido Eusébio em 1965. Este ano, Portugal está na lista dos melhores graças a um treinador.
Outro prémio prestigioso e esperado do evento, de facto, o do melhor treinador do ano, foi obtido pelo português José Mourinho. Os prognósticos desportivos não eram assim tão determinantes (embora Del Bosque fosse um dos principais favoritos) e não havia muita diferença nas quotas como naquelas do Balão de Ouro. O português conseguiu ultrapassar Del Bosque e Guardiola graças à sua tripleta com a equipa do Inter de Milão. O resultado final foi apertado: Mourinho obteve 35,92% dos votos e Del Bosque 33,08%. Os parabéns a José Mourinho chegaram também de Leonardo, atual técnico da Inter de Milão.